domingo, 29 de março de 2015

Borboleta do Sertão

 


Caligo teucer Esta é apenas uma das varias borboletas encontradas no Brasil. São espécies de hábitos crepusculares, que voam bem cedo pela manhã ou no final da tarde. Entre elas estão algumas das maiores borboletas do planeta.
 
 
 
Foto: Lidianny Cassimiro - 2° Ano CNA

domingo, 15 de março de 2015

O Umbu do Sertão


O Umbu



Foto: Lucas Augusto 3° Ano CNA
 
O umbu é o fruto do umbuzeiro (Spondias tuberosa), de origem tupi-guarani, significa “árvore que dá de beber”, uma referência a sua característica de armazenamento de água, especialmente da raiz, qualidade necessária para sobrevivência nos longos períodos de seca no seu habitat natural, a Caatinga.
O fruto é pequeno e arredondado, de casca lisa ou com pequenos pelos, que lhe conferem uma textura levemente aveludada. Com cheiro doce e sabor agradável, levemente azedo, o umbu tem a coloração verde-amarelada. Grande parte da sua composição é aquosa e possui consideráveis propriedades nutricionais, sendo rico em vitamina C. É muito apreciado para consumo humano in natura ou beneficiado, na produção de polpas de fruta, sorvete, geléias e doces. Vale salientar que o fruto maduro dura no máximo dois ou três dias, o que dificulta o consumo in natura.
As raízes do umbuzeiro, em formato de batatas, podem ser utilizadas na culinária popular e apresentam um sabor adocicado. As populações tradicionais utilizam o suco da raiz nos casos de escorbuto, doença que tem como sintomas hemorragias nas gengivas em decorrência de carência grave de vitamina C. Em períodos de estiagem forte, a água armazenada nas raízes pode ser consumida por pessoas e animais. Ainda se atribui a ela propriedades medicinais antidiarreicas.

 

sexta-feira, 13 de março de 2015

Camaleão do Sertão


 
CAMALEÃO: IGUANA-VERDE
 
O Camaleão: Iguana-Verde é uma espécie de lagarto herbívoro, nativo da América do Sul. Alimenta-se de frutas, folhas, insetos e pequenos vertebrados, tais como moscas, joaninhas, mariposas, pequenos besouros e gafanhotos.
Sua carne e ovos são comestíveis, suas patas possuem cinco dedos com garras pontudas. A cauda possui faixas transversais escuras. Possuem dois olhos, sendo que conseguem mover um para cada lugar ao mesmo tempo.  Se movimentam lentamente para não despertar a atenção de suas presas e predadores. A pele do é coberto por uma camada de queratina. São animais solitários, sendo que os machos buscam as fêmeas na época do acasalamento. Possuem um comportamento muito agressivo, inclusive com animais da mesma espécie.
 
 
 
FOTO: FERNANDA KEVILA 2° ANO

 

quarta-feira, 4 de março de 2015

Rosa do deserto - Planta comum na Caatinga

 


  
Espécie que habita pontualmente nosso Sertão
           A Rosa-do-deserto (Adenium obesum) é uma planta nativa de regiões áridas e desérticas, onde as estiagens prolongadas são constantes.
Na época das chuvas, seu tronco e galhos se adaptam para armazenar água e nutrientes em abundância, avolumando-se tanto, formando uma espécie cone ao contrario.  Suas flores têm a forma de taça com grande variedade de cores, desde o branco ao vinho escuro, passando por diferentes tons de rosa e vermelho. Aparecem logo após as primeiras chuvas dando um tom de cor e beleza em algumas áreas sertanejas.
É importante destacar que suas flores servem em grande medida para uso de abelhas, pequenos insetos e como matéria orgânica para o solo, já que sua floração é rápida, sendo substituída em um período curto por folhas.



 
Foto: Prof. Denílson Barbosa