quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

SOIN do Sertão



SOIN DO SERTÃO

O mico-estrela (macaco Platirrinos) é espécie de macaco que está presente no Nordeste brasileiro, sendo mais conhecido como “Soin”. Este apresenta 30 cm de comprimento, fora a cauda, que mede de 30 a 35 cm.
Sua pelagem exibe uma tonalidade acinzentada, com faixas alternadas aparentes, devido à zonação de cores dos pêlos, que têm a base negra. A cauda é longa e forte, seguido como forma de equilíbrio nas arvores.
Vivem em família, se alimentando de pequenos frutos, insetos e larvas do interior dos galhos das árvores. Apresenta período de gestação em torno de 120 dias, e parem sempre gêmeos.
Além disso, são essências na disseminação de sementes e recomposição do espaço vegetal onde vivem.

Foto: Francisco Klebson 2° Ano Geografia

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Xiquexique da Caatinga


Xiquexique da Caatinga

            

 
Foto: Karine 1° Ano Geografia
             
               O Xiquexique da Caatinga (pilosocereus gounellei) é uma planta da família das cactáceas, ambientada a solos degradados com pouca quantidade de água. Estas plantas apresentam no seu interior um reservatório natural de água que se encontra protegida por uma casca espessa rodeados por longos espinhos. Suas flores tem aspectos roseados e brancas. Seus frutos são arredondados e coloração avermelhado, sendo bastante consumidos por animais silvestre, principalmente pássaros.
 
            Esta planta apresenta varias utilidades, tais como: fabricação de doces e geleias a partir de seu fruto, ornamentação de parques e jardins, alimentação nutritiva para o rebanho bovino e recondicionante de ambientes naturais degradados.

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Tatu do Sertão

 
Tatu do Sertão
 
Foto: Vanessa Alexandre 2° Ano - Geografia
 
O tatupeba (Euphractus Sexcenctus) é um animal símbolo de florestas com vegetação seca, como a caatinga. Apresenta uma coloração amarronzada, com uma carapaça que contém pelos esparsos. Sua cabeça é achatada e de formato cônico. Possui hábitos noturnos ficando na toca durante o dia e saindo durante a noite a procura de alimentos. Sua principal habilidade é cavar buracos no solo usando suas unhas fortes e afiadas para sua moradia.
Sua reprodução ocorre entre 60 a 65 dias de gestação, em média quatro filhotes por gestação. Sua alimentação consiste principalmente em pequenos insetos (formigas, cupins, besouros) e suas larvas. Também comem pequenos invertebrados, raízes e alguns vegetais e frutos. Além do mais, esse animal na idade adulta pode medir de 40 a 70 cm, e sua calda pode medir de 30 a 50 cm, podendo pesar de 2,5 a 6 quilos, em média.
Os tatus tem grande importância ecológica, pois são capazes de alimentar-se de insetos, contribuindo assim para o equilíbrio da população de cupins e formigas.
 
 

terça-feira, 19 de maio de 2015

Flor boca-do-leão do Nordeste


 
A boca-de-leão (Antirrhinum majus) Flores de forma peculiar que lembram um focinho de felino. Trata-se de uma espécie presente no território português. Em termos de naturalidade foi introduzida no Nordeste a partir da vinda família real para o Brasil.

Possui ciclo anual, e atinge entre 40 e 70 cm de altura. Apresenta floração em cores diversas como amarelo, branco, rosa, roxo, vermelho, dentre outras. As flores surgem entre o final do inverno e o início da primavera. Aprecia mais o frio. É uma planta de sol pleno, necessitando de pelo menos 4 horas diárias de luz direta. Importante vegetal para colorir jardins e decorar ambientes da casa.

Foto: Célio 1° Ano Geografia 

domingo, 17 de maio de 2015

Berdueuga do Sertão


Berdueuga do Sertão


                                         
                                             Foto: Célio 1° Ano Geografia


Planta também conhecida como "onze horas" é bastante encontrada na região nordestina do sertão, em pastos até mesmo em terrenos. Há outras variedades de cor mas essa é a mais comum na região. Essa pequena plantinha tem propriedades medicinais e é usada como diurética, laxante, vermífuga, antiescorbútica, sudorífera, colerética, depurativa, emoliente, anti-inflamatória, antipirética e antibacteriana.

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Preá do Sertão


Preá

O nome científico da espécie é cavea aperea. É um roedor de hábitos diurnos e noturnos, vive à beira de lagos, rios e córregos, já que sabe nadar e mergulhar; é tímido e corre aos pulos, soltando gritinhos. Quando ocorre mudança brusca em seu meio ambiente, costuma ser considerado praga, pois invade plantações e a destrói em busca de alimentos.

Possui um fator extremamente positivo: não exige alimento muito diferente ou sofisticado, geralmente come capim, tubérculo, verdura, talos, sobrevive a locais secos, mas que tenham muito sol. Seus predadores naturais são as cobras, aves de rapina, cachorros e gatos domésticos, felinos selvagens como as onças-pintadas e as jaguatiricas, além do que, a população rural aprecia sua carne por achar semelhante à de coelho.

O peso desse mamífero roedor, ao nascer, gira em torno de 100 gramas e quando adulto chega a medir 30 cm e pesar de 800 gramas a 1,5 kg.

 


domingo, 29 de março de 2015

Borboleta do Sertão

 


Caligo teucer Esta é apenas uma das varias borboletas encontradas no Brasil. São espécies de hábitos crepusculares, que voam bem cedo pela manhã ou no final da tarde. Entre elas estão algumas das maiores borboletas do planeta.
 
 
 
Foto: Lidianny Cassimiro - 2° Ano CNA

domingo, 15 de março de 2015

O Umbu do Sertão


O Umbu



Foto: Lucas Augusto 3° Ano CNA
 
O umbu é o fruto do umbuzeiro (Spondias tuberosa), de origem tupi-guarani, significa “árvore que dá de beber”, uma referência a sua característica de armazenamento de água, especialmente da raiz, qualidade necessária para sobrevivência nos longos períodos de seca no seu habitat natural, a Caatinga.
O fruto é pequeno e arredondado, de casca lisa ou com pequenos pelos, que lhe conferem uma textura levemente aveludada. Com cheiro doce e sabor agradável, levemente azedo, o umbu tem a coloração verde-amarelada. Grande parte da sua composição é aquosa e possui consideráveis propriedades nutricionais, sendo rico em vitamina C. É muito apreciado para consumo humano in natura ou beneficiado, na produção de polpas de fruta, sorvete, geléias e doces. Vale salientar que o fruto maduro dura no máximo dois ou três dias, o que dificulta o consumo in natura.
As raízes do umbuzeiro, em formato de batatas, podem ser utilizadas na culinária popular e apresentam um sabor adocicado. As populações tradicionais utilizam o suco da raiz nos casos de escorbuto, doença que tem como sintomas hemorragias nas gengivas em decorrência de carência grave de vitamina C. Em períodos de estiagem forte, a água armazenada nas raízes pode ser consumida por pessoas e animais. Ainda se atribui a ela propriedades medicinais antidiarreicas.

 

sexta-feira, 13 de março de 2015

Camaleão do Sertão


 
CAMALEÃO: IGUANA-VERDE
 
O Camaleão: Iguana-Verde é uma espécie de lagarto herbívoro, nativo da América do Sul. Alimenta-se de frutas, folhas, insetos e pequenos vertebrados, tais como moscas, joaninhas, mariposas, pequenos besouros e gafanhotos.
Sua carne e ovos são comestíveis, suas patas possuem cinco dedos com garras pontudas. A cauda possui faixas transversais escuras. Possuem dois olhos, sendo que conseguem mover um para cada lugar ao mesmo tempo.  Se movimentam lentamente para não despertar a atenção de suas presas e predadores. A pele do é coberto por uma camada de queratina. São animais solitários, sendo que os machos buscam as fêmeas na época do acasalamento. Possuem um comportamento muito agressivo, inclusive com animais da mesma espécie.
 
 
 
FOTO: FERNANDA KEVILA 2° ANO

 

quarta-feira, 4 de março de 2015

Rosa do deserto - Planta comum na Caatinga

 


  
Espécie que habita pontualmente nosso Sertão
           A Rosa-do-deserto (Adenium obesum) é uma planta nativa de regiões áridas e desérticas, onde as estiagens prolongadas são constantes.
Na época das chuvas, seu tronco e galhos se adaptam para armazenar água e nutrientes em abundância, avolumando-se tanto, formando uma espécie cone ao contrario.  Suas flores têm a forma de taça com grande variedade de cores, desde o branco ao vinho escuro, passando por diferentes tons de rosa e vermelho. Aparecem logo após as primeiras chuvas dando um tom de cor e beleza em algumas áreas sertanejas.
É importante destacar que suas flores servem em grande medida para uso de abelhas, pequenos insetos e como matéria orgânica para o solo, já que sua floração é rápida, sendo substituída em um período curto por folhas.



 
Foto: Prof. Denílson Barbosa